O segmento supermercadista foi um dos únicos que se manteve em atividade durante esse período pandêmico, mas isso não o isenta de mudanças e adversidades. Houveram impactos simbólicos e diferentes na organização e lucratividade.
Hoje em dia é possível falar desse assunto com mais tranquilidade, mas os anos anteriores foram instáveis e deixaram cicatrizes para toda a sociedade, mesmo para os setores menos afetados de forma negativa, que é o caso dos supermercados.
A necessidade de inovação
Os supermercados tiveram que se reinventar em alguns aspectos, assim como todos os varejistas que precisam se adaptar de acordo com as mudanças nos hábitos de consumo. Sabemos que na área de varejo, o foco é o consumidor.
Pensando nisso, conseguimos desvendar alguns dos impactos que o segmento supermercadista sofreu por conta da pandemia:
- De olho no estoque
“Com corrida às compras, supermercados já têm redução de produtos nas prateleiras”
Esse foi um dos impactos que não nos atinge em grande escala hoje em dia, mas no início da pandemia fez com que muitos supermercados desenvolvessem regras de racionalização para que os estoques não acabassem, e todos os consumidores pudessem realizar suas compras. Tudo isso em meio ao desespero de toda a população: “O que será de nós?”; “Será que não sobrará comida nos mercados?”
- É preciso zelar e limpar
“Veja as novas regras de prevenção ao coronavírus para comércios”
A utilização de máscara, uso de álcool gel e distanciamento social, são as medidas sanitárias mais conhecidas. No entanto, os comércios também precisaram se submeter a uma série de outras determinações para tornar os locais mais seguros, com a limpeza interna (que para alguns ambientes não era tão importante), tendo que se tornar prioridade.
“Foi preciso investir em protocolos de higiene e limpeza, para dar segurança tanto aos colaboradores, que precisaram continuar trabalhando, quanto aos consumidores”, afirmou Fábio Queiróz, presidente da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj) e vice-presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
- Delivery: se você não usa, a partir de agora usará
É claro que nem todas as pessoas puderam/conseguiram usufruir de um delivery durante a pandemia, mas convenhamos que essa comodidade se tornara uma necessidade, principalmente para os consumidores que fazem parte do grupo de risco. Essa solução digital já existia no cotidiano de alguns supermercados, mas com um cenário tão incerto e nublado, grande parte dos donos foram em busca de integrar essa funcionalidade ao seu negócio, seja por parceria com apps, ou com uma equipe destinada ao atendimento online. O investimento foi alto.
A pesquisa “Supermercados e Hábitos de Compra”, do UOL, traz outras dados interessantes do setor:
Além disso, os gastos em compras pela internet nos supermercados cresceram 57% durante a pandemia.
Ainda sobre as mudanças…
De todo o modo, é correto pensar que assim como tudo no mundo, o segmento supermercadista passaria por modificações com ou sem a pandemia, mas a chegada desta estimulou e impulsionou aspectos que talvez só viessem à tona a longo prazo.
Citamos anteriormente sobre alguns dos maiores impactos que a pandemia gerou no segmento supermercadista, no entanto, também é de extrema relevância citarmos uma das principais pauta que o mundo corporativo começou a valorizar nos últimos anos: o colaborador. O quanto é importante que pessoas possam estar bem, para que assim também produzam um bom conteúdo! Sim, sei que parece óbvio, mas foi preciso uma situação como essa para que as empresas pudessem enxergar seus funcionários com mais empatia.
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