Seja na sua casa, no trânsito, na rua… 

Todo ambiente possui algum risco e o corporativo não seria uma exceção, por isso, para assegurar uma jornada de trabalho com mais segurança, o Ministério do Trabalho e da Previdência (MTPS) determinou algumas práticas. Cada tipo de empresa/serviço possui uma regulamentação que deve ser seguida com muita responsabilidade, e a estabelece da maneira que mais lhe for cabível. No ramo supermercadista, que é o que abordaremos mais especificamente, essa pauta vem ganhando força e ocupando espaço na comunicação interna e cultura organizacional.  

Existem dois tipos de riscos mais recorrentes nesse tipo de negócio: os ergonômicos e os físicos.

 

Nos supermercados, eles se encaixam principalmente em:

 

De forma mais específica, pode-se ressaltar que quanto aos riscos físicos, o uso de proteção individual e o tempo de recuperação térmica devem ser respeitados. Já para os ergonômicos, todos os colaboradores que realizam movimentos repetitivos durante suas jornadas devem receber um olhar mais cauteloso, e é recomendado uma leitura atenta da Norma Reguladora n°17 que trata exclusivamente desse assunto.  

 

De olho nos bastidores de um supermercadista

 

Dentro de um supermercado, além da fiscalização da Vigilância Sanitária existem diversos setores que necessitam de mais cuidados por sua grande incidência de riscos, são eles: a padaria, a confeitaria, o açougue e o estoque. Entenda mais sobre cada um deles: 

 

O açougue

Essa é a área mais preocupante por sua constância no uso de máquinas e/ou ferramentas manuais de corte, além de suas exposições às câmaras frias.

 

A padaria e a confeitaria

Os riscos dessa área são mais relacionados ao fogo, como perigo de incêndios e possibilidade de queimaduras, mas também podemos citar a ventilação e iluminação inadequadas.

 

O estoque

A maior parte dos acidentes que envolvem os estoquistas estão relacionados aos riscos ergonômicos já citados anteriormente.

 

Os equipamentos usados por todas essas equipes devem ser homologados de acordo com a norma regulamentadora número 12, que é a responsável pela segurança de máquinas.

 

Uma pauta que não pode ser deixada para amanhã  

Diante desse geral sobre a segurança nos supermercados, você pode estar se questionando como de fato aplicá-la em seu estabelecimento. Isso pode ser feito de diversas maneiras, veja os dois passos principais: 

 

1- Identificação dos riscos

Afinal, só conseguimos agir perante alguma coisa quando a entendemos. Elaborar um mapa de risco é, sem dúvidas, uma das ações mais úteis que podem ser realizadas a princípio.

  

2- O desenvolvimento de medidas e políticas preventivas

Com o auxílio do RH e da Comunicação Interna, boa parte dessa parte do processo pode ser assegurada. As CIPAs, o treinamento dos funcionários, o monitoramento de ambientes, a sinalização em áreas de risco, são apenas alguns exemplos do que pode ser elaborado diante do mapa de risco. No APP do Nosso Mercado, você pode criar uma categoria “Segurança no Trabalho”, e postar uma série de conteúdos como: dicas, vídeos, reportagens e formulários que possam auxiliar na propagação de informações sobre o assunto.

 

Para evitar acidentes, a gestão de riscos ocupacionais e a instalação de equipamentos de proteção coletiva, além do fornecimento de equipamentos de proteção individual (EPI), também são indispensáveis. 

 

É importante entender o quanto a segurança e saúde no ambiente de trabalho são assuntos inquestionáveis, que precisam ser levados a sério. Além da conscientização em relação aos impactos positivos que isso acarretará no clima organizacional, e na diminuição de custos com ausências justificadas e acidentes.